Dicas

Drenagem na gravidez e pós-parto


Na Gravidez- 1. A drenagem a ajuda a reduzir o inchaço na gravidez?


Sim. A drenagem linfática é uma técnica que, por meio da massagem, direciona o excesso de líquidos para os gânglios linfáticos. Dessa maneira, esse excesso é mais facilmente eliminado do organismo - muitas vezes, pela urina. Durante a gravidez, ocorre o aumento na produção hormonal. Isso leva, entre outras coisas, a uma tendência maior na reabsorção do sódio e uma consequente retenção hídrica, que se traduz em inchaço.
2. Qualquer gestante pode fazer?

Não. A drenagem linfática não é recomendada para grávidas que tenham hipertensão não controlada, insuficiência renal, trombose venosa profunda ou qualquer doença relacionada ao sistema linfático. Quem não apresenta esses problemas está liberada. Em geral, a massagem é mais recomendada a partir do terceiro mês de gestação.
3. É preciso ter o aval do obstetra?

Sim. O aval dele é fundamental para começar as sessões de drenagem. Somente com essa autorização, o fisioterapeuta pode aplicar a massagem. Dica: peça a indicação ao seu obstetra de clínicas e profissionais confiáveis para aplicar a drenagem linfática.
4 . O feto não corre nenhum perigo?

Não. A drenagem linfática ativa apenas os sistemas linfático e venoso. Os fisioterapeutas não mexem no bebê e nem nas regiões próxima a ele.
5. A grávida deve ficar em que posição para que a massagem seja segura?

Há duas posições na drenagem linfática em gestantes: de barriga para cima ou deitada de lado. Essas são as mais comuns e seguras. No entanto, é sempre bom falar com a fisioterapeuta caso você não se sinta confortável em uma dessas posições.
6. Quais os benefícios dessa massagem para a grávida e a periodicidade recomendável?

A drenagem linfática ativa as circulações venosas e linfáticas e, assim, reduz a retenção de líquido e diminui o inchaço. De quebra, a massagem também relaxa, alivia a tensão e as dores musculares. Sobre a periodicidade, o ideal é combinar isso com seu obstetra. De modo geral, o recomendável é fazer até duas sessões por semana.
7. É verdade que a drenagem diminui a celulite e as estrias?


A drenagem ajuda na diminuição da celulite. Já para as estrias, não é tão indicada. Como a celulite é uma inflamação na célula causada pelo acúmulo de gordura, ela pode ser eliminada ou reduzida por meio da drenagem. Os movimentos circulares melhoram o aspecto de furinhos. No entanto, ela não elimina as estrias, pois a massagem trabalha apenas com os sistemas linfático e venoso. Como a estria aparece por causa do rompimento das fibras elásticas na pele, é preciso procurar um tratamento mais indicado.
No pós parto - 8. A drenagem ajuda a reduzir o inchaço depois do parto?

Sim. Como a drenagem é uma técnica que ajuda na eliminação das toxinas e excesso de líquidos, o inchaço diminui.
9. Quanto tempo depois do parto a mulher pode fazê-la?

Na maioria das vezes, os obstetras liberam logo após o parto. É importante checar com o seu médico se ele autoriza ou não a massagem nessa fase.
10. É verdade que a drenagem ajuda a mulher a emagrecer?

Não. A drenagem não emagrece. Ela apenas ajuda na redução de medidas decorrentes do acúmulo de líquidos.
11. Mesmo quem fez cesárea pode fazer drenagem?

Sim. Desde que o médico tenha dado o aval. Em alguns casos, o obstetra espera a completa cicatrização da cesárea, o que pode demorar até um mês.


Fibrose, sabe o que é?

Trata-se de um processo natural do organismo em reação a uma incisão ou trauma que ocorre paralelamente à cicatrização – na realidade, os dois processos estão intimamente ligados.
Vários fatores podem influenciar de forma negativa o processo cicatricial. Os principais são: seguir uma alimentação inadequada, o uso de fios não absorvíveis pelo organismo, traumatismos leves nas incisões e imobilização da região operada.

É possível evitar seu aparecimento?

O processo de cicatrização não ocorre apenas na pele, mas também nos tecidos subcutâneos que foram lesados, como gordura, músculos, aponeurose e outros. No caso da lipoaspiração, por exemplo, essa cicatrização ocorre na gordura, que abrange uma área muito maior do que as pequenas incisões. Por isso, os cuidados durante o período pós-operatório são essenciais nessa tarefa de prevenção. O cirurgião deve orientar os procedimentos, que envolvem sessões de drenagem linfática na área operada, proteção solar e uso de cinta e sutiã cirúrgicos por cerca de 45 dias. Na fase inicial do processo cicatricial também é conveniente evitar esforço físico para não comprometer as fibras já formadas, manter uma alimentação saudável, evitar esforço física de contração. Porém, há algo que não depende nem do cirurgião nem da paciente: a tendência genética.










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